É, simplesmente o sentimento se reveste de outro momento, de outro tempo, de outro pensamento e atitude.
Acreditar que o amor ingênuo e puro que existia há quase uma década iria permanecer intacto é utopia de mortais que se recusam a encarar a realidade.
O que ficam são as afinidades. Ele sabe o jeito de te abraçar que você se derrete toda, você sabe que fazer carinho no cabelo atrás da nuca o deixa uma criança feliz. O beijo ainda combina muito e no olhar também tem carinho. Você conhece cada centímetro do corpo dele e ele sabe exatamente o que fazer e como fazer pra te deixar satisfeita.
Parece muita coisa não é? Mas é só.
A vida de cada um seguiu caminhos muito distintos e ao regressar, as diferenças ficaram maiores do que as semelhanças. As prioridades são outras e os valores também.
O sonho construído em outrora, da princesa que viveria feliz pra sempre no castelo encantado foi levado pelo mar, como as construções de areia em sua orla...
Não se pode mais esperar a mesma compreensão, porque a paciência não é mais tão infinita.
Não se pode esperar mais o mesmo respeito, porque a vida moldou cada um da maneira que o protege mais, e isso quer dizer em alguns momentos, perder a doçura e optar pela rispidez.
E não se pode mais esperar aquele frio na barriga e a certeza do “pra sempre”, porque o pra sempre, sempre acaba. Simples assim.
E quando há um reencontro, não é necessário que haja as mesmas juras de amor, porque elas não são mais verdadeiras... e nem que toque aquela música que fez parte dos momentos especiais, caracterizando o casal por muitos anos, porque agora essa melodia vai se reproduzir apenas na memória. E não por muito tempo!
Pra tudo correr bem e seguir para o caminho que deve seguir, é necessário que haja apenas o momento final, porque é assim que esse encontro se caracteriza: apenas um momento!
E com a cara limpa, o coração pronto pra dar o grito da liberdade e o sorriso que faltava nos lábios, posso entender que se encerra assim o amor!
terça-feira, 24 de novembro de 2009
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nossa flor.....q lindo....num conhecia esse seu lado romântico naum...achava q era soh cachça e biritas msm....rsrsrrs...zuera....lindo msm coração...um desabafo profundo e sincero e realmente bem conteporâneo...faz muito jus a realidade....porém quero acredita q ainda exista " ateh q a morte os separe " e q sejamos excessão a regra....
ResponderExcluiradorei...bjssss.....
Nossa, Grace! Que texto lindo. Sentimento puro! Triste, realista e muito bonito.
ResponderExcluirÉ muito importante esse “pé no chão” e consciência de tudo em um fim de relacionamento, nos faz aprender mais. Mas um coisa é certa: nada disso impede que vc sinta tudo de novo e tenha novos frios na barriga, por novos motivos, com um novo cara. Concordo que com a mesma pessoa fica difícil, mas com uma nova paixão, tudo volta e é sempre muito gostoso.
Vc escreve bem demais, menina. Como diz, “me mata de orgulho”.
Amo vc!
Beijão do teu amigo.
Nossa Grace,
ResponderExcluirque coisa mais linda!!
Tava inspirada heinnn... Uiiii! :- ))))
bjokas!
Má
Grace, passo aki no seu blog de vez em quando. E gostei muito do texto, embora pense que ele reflita apenas o seu caso com este seu ex-namorado. Digo isso porque sou um eterno otimista em relaççao ao amor e acho que o "pra sempre", se um dia a gente tiver sorte, não acaba, não. Seria muito triste constatar que os amores são apenas passageiros e nos conformar com a ideia de que, com o tempo, tudo morre. Pode ter sido esse o seu caso, mas não é regra!! Há histórias de amor que duram muito mais do que quase uma década, que se transformam e melhoram com o passar dos anos e que não se encerram, pelo contrário. Ficam cada vez melhores. São incomuns, é verdade, mas não são lendas. E é claro que, para reconhecer um amor desses, precisamos de maturidade. Afinal, amar é, antes de tudo, ter um pé na terra do romantismo e outro na da realidade. Ninguém é perfeito. Se esse amor maior não aparecer, ou se quem estiver com a gente se mostrar insuficiente (acho que foi assim com vc, né?), então a melhor coisa a fazer é mesmo tocar o barco com nossos outros sonhos. Mas lembre-se sempre de que, quando o amor é de verdade, o coração não precisa dar um grito de liberdade. Ele já é livre.
ResponderExcluirBjo.
Passa lá no meu blog tb.
http://rodrigozivi2.blogspot.com/
Rodrigo Ziviani