segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Parabéns pra você SIM!!!



Na última semana vivi uma avalanche de diversos sentimentos, e o melhor é que sobrevivi a ela sem nenhum arranhãozinho (dor de cabeça e garganta não conta, ok?)
Realmente eu tenho muito que comemorar SIM!
Deus me abençoou com os MEHORES amigos e família, e que fique bem claro, eu disse OS MELHORES, sem exagero algum!
Meus pais são as criaturas mais completas que existem. Eles souberam dosar sabiamente os bons princípios na nossa educação e o fez com um amor único e incomparável. Como é bom tê-los por perto, como é bom receber esse amor, como é bom amá-los absurdamente!
Os meus irmãos são a cópia do que escrevi acima. Sabe aquela história de amor sem medida? É o que sinto por eles. Uma espécie de Deus no céu e eles na terra. São “meus orgulhos”, minha fortaleza, meu porto seguro. São os melhores, e isso não se discute.
E os meus primos e amigos? Publicitários, advogados, jornalistas, serralheiros, mecânicos, turismólogos, educadores físicos, administradores, fotógrafos, editores, apresentadores, empresários, músicos, fisioterapeutas, autônomos, assistentes sociais, economistas, designers, representantes... Ufa... E todos com um dom especial: excelentes organizadores de eventos. Saibam que dividir qualquer momento com vocês, me torna uma pessoa melhor, porque vocês me ensinam constantemente o sentido verdadeiro da amizade. Eu sei que palavras não são capazes de captar o que está dentro do meu coração, mas é o sentimento mais puro, mais lindo e mais nobre.
Eu amo muito vocês e serei eternamente grata por tudo o que já fizeram e fazem por mim.
Obrigada pela festa surpresa, pelos recados, pelas mensagens, pelos presentes, pelos brindes e acima de tudo obrigada pelos conselhos, pelo ombro e ouvido amigo, pelas broncas, gargalhadas e pequenos encontros, cheios de grandes momentos.
Obrigada pelo o que não precisa ser dito, apenas sentido!
Poderia citar aqui o nome de cada um e descrever a grandiosidade do que representam pra mim, mas não quero correr o risco de ser injusta e não expressar a verdadeira importância que têm.
Eu amo muito, muito, muito vocês!


P.s.:
Vocês estiveram presentes no auge de uma das maiores crises que tive, prometo não ter mais nenhuma nos próximos 5 anos, combinado??

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Parabéns pra você nessa data querida?


Nos últimos dias, quase “vésperas” do meu aniversário, fiquei pensando o que comemorar em ¼ de século de vida.
Passei a tarde de hoje relendo emails antigos, desabafos perdidos e conversas de MSN salvas em arquivos do Word. Puxa vida, quantas coisas aconteceram! Muitos momentos difíceis, tristes e impiedosos, mas também momentos contrários a esses, de alegria incomparável.
Mas a intenção aqui não é escrever algo triunfante, que conforte, ou mais que isso, que dê orgulho de viver. O intuito é apenas desabafar e analisar.
Confesso que talvez hoje não seja o melhor dia, considerando que a TPM me deixa estranhamente sensível e que o meu carnaval ribeirão-pretano acabou de acabar.
Mas essas leituras me fizeram voltar no tempo, numa época que talvez minha própria lembrança tenha bloqueado para que eu esquecesse.
Nas entrelinhas desses artigos ocultos e rascunhos de vida, pude perceber um dedinho de amadurecimento. Revivi momentos que necessitavam mais da minha razão (e não fui capaz de tê-la), outros humilhantes, suplicando migalhas e submetendo-me ao nada em prol do bem comum. Atitudes que hoje não cabem mais no meu cotidiano, ou que no mínimo, requerem uma análise de consciência.
Onde eu realmente estava quando desabafava com os papeis e o computador esses ocorridos?
Onde eu realmente estou hoje?
Pra onde estou seguindo e onde quero chegar?
Relendo esses fragmentos de mim mesma, percebi também que errei e erro muito, e que ainda há coisas parara consertar. Consertos esses que exigem determinação, discernimento e fé. Muita fé, pois vi também que algumas coisas não cabem mais a mim, não consigo resolver sozinha, sou pequena demais pra isso.
Mas vi também que a vida tornou-me forte, isso graças aos novos amigos que compartilharam seus minutos, botecos e conversas comigo, e mais que isso, graças aos bons e velhos amigos, que permaneceram ao meu lado.
E em um dia melancólico como hoje, cheio de incertezas, de feridas remexidas e sensações tristes camufladas, estava buscando um motivo para comemorar, e a resposta veio categoricamente perfeita, através de um anjo que Deus enviou em forma de sobrinho. Observar a expressão de alegria do Tavinho ao me ver, se jogando no meu colo para dar um abraço e falando “Gueice”, me fez ver que realmente viver um dia atrás do outro vale a pena e que na verdade estar vivo, com a família e os amigos que tenho, requer o sorriso mais sincero, a gratidão constante e a maior comemoração do mundo!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Avenida Sete


Sem pierrôs e colombinas
Máscaras e fantasias,
Aqui estou!

Sem frevo e boneco de Olinda
Galo da madrugada ou boi Garantido
Aqui estou!

O que restou do trio elétrico,
Da cidade do Senhor do Bonfim,
Do Farol de Itapuã
E do pelourinho?

Dessa vez sem Praça Castro Alves,
Circuito Dodô Osmar e Barra-Ondina.
Sem os colares dos filhos de Gandhi,
Sem confetes e serpentinas.

A música do ano,
por mim não será cantada
Tão pouco as coreografia
Dessa vez, nada ensinadas.

Só quem está lá sente a verdadeira energia
Só quem conhece, sabe o que é viver na alegria.

Ah o Carnaval!
Festa de gente da gente
Com muita música boa
E pessoas sempre contentes!

Ah Salvador!
Que falta me faz esse ano!
Vontade de cair no seus braços
E ao som do Chiclete, na avenida Sete sair desfilando!



* Na foto, estava me preparando para segundo dia do Carnaval de Salvador 2009 - Bloco Nana Banana

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A dor mais doída

(Para tia Tonha, tia Neuza, Glauber, dona Mara...vocês fazem muita falta!!)
O ser humano está condicionado às sensações de dor e prazer.
A frase clichê de que “cada um sabe o tamanho da sua dor” é a verdade mais antiga e atual que conheço.
Dentre tantas dores que levam milhares de pessoas diariamente aos hospitais e consultórios, tem uma que se destaca e certamente é a doença mais malvada e que causa a “dor mais doída”: a saudade.
Tudo bem que cólica menstrual, dor de ouvido e torcer o tornozelo doem, mas a saudade tem sabor de açúcar queimado quando se faz calda e passa do ponto, o que era pra ser doce, com o tempo se torna amargo.
Dói saber que a rotina aos domingos jamais serão possíveis e que os risos compartilhados foram trocados pelo silêncio massacrante.Existem vários tipos de saudade, mas seja ela qual for, seu surgimento causa nostalgia e tristeza.
A dor deixada pela partida dos que amamos só não é maior do que a saudade que sentimos deles, e esse tipo de doença também não tem cura.
Saber que nunca mais é “nunca mais” mesmo e aceitar que talvez “esse” fosse o melhor caminho é tarefa para guerreiros. E põe guerreiro nisso! E mesmo que não sejamos lutadores profissionais, jamais podemos desistir da batalha, que é a nossa vida.
Se em tudo aprendemos algo, o que tirar de lição da amarga ausência dos que partiram?
Acredito que um ensinamento eles nos dão: Que sejamos menos egoístas, mais amáveis e que acima de tudo saibamos agradecer o QUE temos e QUEM temos conosco.
Não podemos colorir o álbum da nossa vida sem cor, sabemos que passar uma borracha e esquecer a saudade é impossível, mas nesse momento levantar a cabeça e olhar ao redor é fundamental para vermos que mesmo com tanta agonia, a vida ainda é generosa e depende de nós preenchê-la com as cores da alegria, do amor e da auto-estima.