Aprendi com o tempo que
algumas coisas não cabe a nós o desfecho final.
Aprendi que eu poderia
brigar, gritar, humilhar, mas algumas pessoas não merecem tamanho esforço e,
muito menos, nosso organismo tal desgaste.
Aprendi que existe
diferença entre ser extrovertida e inconveniente. Bem como ser boa e boba.
Aprendi também que
devemos valorizar o que nos faz bem no presente, porque depois não adianta
sofrer, querer voltar atrás, tampouco chamar a atenção.
Aprendi que cada pessoa é
diferente, e você não pode exigir do outro uma atitude que a sua concepção e
caráter julga correto.
A vida adulta me ensinou
a colocar um sorriso nos lábios e seguir em frente, enquanto, na verdade, é de
colo de mãe e abraço sincero que a gente precisa. Também aprendi a querer esses
mimos de criança e não abrir mão deles.
Aprendi a aceitar minhas
fraquezas e enxergar exatamente nelas o quanto posso ser forte.
E um dos aprendizados
mais importante, foi também o de desaprender. Estou desaprendendo a ser um
monte de coisa que exigia muito de mim e me tornava, para os outros, talvez
muito melhor do que o que realmente sou. Isso tem me deixado mais leve. Posso
parecer ainda meio confusa, mas tenho certeza de que desaprender também é
necessário para ter uma vida plena, calma e feliz.
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