terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Feliz (MEU) ano novo!


Então iniciei recentemente o MEU verdadeiro ano novo?!
Sim! Ele está fresquinho e repleto de bons acontecimentos pela frente!
Sabe, acho fantástica a turbulência de retrospectiva e análise que fazemos ao apagar novamente, outra vez e de novo as “velinhas”. E pelo amor, posso parar de contá-las?
O que sei é que esse ano foi especial, e cada ano é muito!
‘De repente’, após apenas 28 anos, a gente se dá conta que estamos em um processo constante de mudança, para muitos, evolução, para outros, o contrário – retrocesso, a perdição, o precipício, ou até mesmo o “cavar a própria cova”.
Não sou Roberto Carlos, (embora hoje eu assuma que A-D-O-R-O o rei sem peso na consciência), mas a verdade é que “se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu vivi”. E foram muitas! E que bom que a vida não é um marasmo de soluções previstas e coincidências óbvias. Para isso já existem as novelas.
Estou vivendo um momento único em minha vida. Único no amor. Único no trabalho e principalmente único em minha maneira de enxergar o mundo!
Sim, continuo teimosa, briguenta no trânsito, indo (nem tanto) ao estádio assistir o Bafo, desorganizada com minhas coisas, com a memória fraca, fã de chocolate, apreciadora de cerveja e de toda e qualquer gastronomia e apaixonada pelos meus sobrinhos!
Mas estou meio diferente, mudada sabe!
Hoje me dou o luxo de não sofrer semanas seguidas por recusar algo a alguém que simplesmente eu não conseguiria realizar. Claro que dizer ‘não’ ainda não é uma constante, mas pra tudo existe um começo, certo? E estou a todo vapor no caminho.
No trabalho está tudo “supimpa” (com toda interpretação que esse termo ‘super moderno’ pode representar em sua mente). Não posso reclamar das muitas (muitas mesmo!) horas diárias trabalhadas e do sacrifício que querer crescer profissionalmente requer. Aqui inclui os vários momentos familiares e pessoais que temos que abrir mão por conta da nossa profissão. Quer seja a apresentação de ballet da sua grande amiga, o encontro dos seus amigos do primário, colegial ou faculdade, o aniversário da sua conselheira, o jantar com seus pais e irmãos... Mas tudo é uma fase, sempre digo isso, uma linda fase que no último ano mudou muito. Foi difícil abrir mão de um talvez porto-seguro para encarar uma aventura profissional sozinha. Isso também teve seu custo, e sinto falta das pessoas que faziam parte da minha rotina. Quanta mudança. Já foi difícil chegar ao térreo, e tenho certeza que para alcançar a cobertura tenho que ralar e aprender muito. Mas estou aqui pra isso, certo? Dias desses, me permiti recusar um cliente pelo simples fato de nossos valores morais não combinarem. Sim, respeito e verdade continuam sendo muito importantes e essenciais em minha vida. (Obrigada pai e mãe por isso ;D)
Se quer agir de maneira irresponsável, com falta de educação e falsidade disfarçada, volte três casas e mude de tabuleiro, porque no meu jogo não tem esse tipo de competição desleal.
Mas o que sinto falta mesmo é da presença abundante dos meus amigos. A vida adulta criou em cada um, inclusive em mim, uma espécie de relógio que vive acelerado. Com isso nossos encontros são mais espaçados, embora sempre repletos de alegria e lealdade! Sinto não estar todos os dias com ao menos um deles, e sinto muito também a ausência daqueles que, em outra época, eram minha base. O que sei, é que têm coisas que talvez nem mesmo o tempo possa explicar, ele só ameniza. Só isso!
E quando digo que mudei, é porque na verdade vivo isso. E é tão bom sentir nas veias e no coração aquilo que desejamos na cabeça. No meio de tanta correria, eis aqui uma pessoa mais calma e agradecida. Quando me transporto há cerca de um ano, chego à conclusão que tenho muito que agradecer. Não cabe ficar aqui lamentando, tampouco relatando dificuldades, não quero esse tipo de atração, afinal, tudo foi aprendizado e me fez e faz ser e saber o que sou e tenho hoje. Tudo assim, em dupla.
E a melhor dupla dos últimos tempos é a minha. Sabe aquela história de olhar para nossos pais, exemplo máximo de amor e admiração, e ficar se perguntando se um dia isso aconteceria com você? Então... Sim, (re)conheci o amor. Hoje não tenho dúvida (pasmem!) de que ele é minha tampa da panela, metade da laranja, o chinelo do meu pé cansado, minha cara metade, alma gêmea, etc e tal. Descobri ao lado do meu companheiro (no sentido amplo da palavra) a delícia que é viver um relacionamento saudável, sereno, feliz. E juro, simplesmente aconteceu!
É tão bom olhar pra trás e ver o quanto Deus nos evoluiu! É admirável ver Sua transformação em nossa vida. A prova disso é o final desse texto, que na verdade é o início. Complicado, mas eu explico. Ao aceitar interiormente as coisas, deixei de sofrer tanto e passei a apreciar o que estava ao meu redor. E é isso que quero pra mim e para os meus, a paz de espírito e a felicidade no íntimo. Pude comemorar meu aniversário em 2013 ao lado das pessoas que me tornam melhores, foram muitas ligações, mensagens no celular, nas redes sociais, através de e-mail e talvez até por telepatia! Cada um com seu toque especial e imprescindível!
É a vida nos provando a cada dia que passado é passado, que pra frente que se anda, que o futuro é o que plantamos hoje e que nossa história pode ser muito melhor a partir do momento que permitimos que seja.

(G.K.C.)

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